A ABESPetro vem juntar-se e manifestar seu apoio ao Ministério de Minas e Energia (MME), à Petrobras, a outras petroleiras e às demais empresas e instituições da indústria brasileira de petróleo em favor da exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira.
Esta região, que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, tem geologia similar à da Guiana, país que encontrou mais de 10 bilhões de barris e desde 2019 está produzindo petróleo em águas profundas.
O sucesso da Guiana indica alta probabilidade de êxito na exploração da Margem Equatorial brasileira. Reservas de petróleo precisam de permanente reposição, pois são recursos exauríveis. O pré-sal brasileiro tem estoques gigantescos, mas vão se esgotar em poucas décadas e precisam ser repostos. A Margem Equatorial é uma das regiões mais promissoras que o país dispõe para
essa reposição.
A indústria petrolífera brasileira acumula competências tecnológicas desde meados do século XX. São estas competências que a habilitam a rapidamente descobrir novas reservas e iniciar sua produção, com riscos ambientais devidamente mitigados. As evidências sobre as competências do Brasil em exploração e produção em águas profundas e ultra-profundas são inquestionáveis.
O Brasil só tem a ganhar com a autorização das autoridades ambientais para que a Petrobras e outras petroleiras iniciem suas campanhas exploratórias na região.
Ao lado das centenas de milhares de empregos gerados, o país ganhará produção estável e previsível de petróleo, com consequente disponibilidade de energia a preços razoáveis, desenvolvimento de tecnologias e mais tração à reindustrialização, que é hoje imperativa ao Brasil.
A ABESPetro, representando o primeiro elo da cadeia produtiva que fornece bens e serviços a petroleiras, reitera seu apoio ao início das campanhas exploratórias na Margem Equatorial e seu compromisso de permanecer aumentando a atividade econômica da indústria brasileira de óleo e gás.
30 de abril de 2023
Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo – ABESPetro