Em artigo escrito para o Correio Braziliense, o Secretário Executivo da ABESPetro, Telmo Ghiorzi, aborda o cenário atual da política industrial brasileira em tempos de transição energética e neoindustrialização.
Para Telmo, o país que se destacou historicamente pela exportação de commodities encontra-se hoje em posição privilegiada na indústria de O&G. De importador a produtor e desenvolvedor de tecnologias de exploração em águas profundas, o Brasil tem agora, no contexto da transição energética e da nova busca pela industrialização, mais uma oportunidade de desenvolver a parte da indústria que possui maior valor agregado e, portanto, maior capacidade de trazer divisas.
Assim, o Brasil precisa investir em uma política industrial eficiente, na qual o Estado interaja com as empresas incentivando a inovação, engenharia, fabricação e exportação de bens e serviços de alta sofisticação tecnológica, em vez de focar apenas na produção de matérias-primas.
Países como os Estados Unidos e o Japão provam que uma indústria forte, na qual toda a cadeia é valorizada, é essencial para alcançar o desenvolvimento. E a transição energética, aponta Ghiorzi, é o ponto de virada para o Brasil aproveitar.
A indústria petrolífera pode desempenhar papel relevante na adoção de tecnologias sustentáveis, como a geração eólica offshore e a captura de dióxido de carbono, entre outras tecnologias de ponta. É fundamental que o país não repita o erro de concentrar-se excessivamente nas commodities energéticas, mas que se torne uma referência global no desenvolvimento, fabricação e exportação de bens e serviços altamente tecnológicos na nova indústria da energia.
Leia o artigo completo em: Artigo: Encruzilhada da nova política industrial (correiobraziliense.com.br)