O Acordo de Paris de 2015 gerou expectativas de que a luta contra o aquecimento global promoveria a redução das desigualdades, com os países em desenvolvimento sendo subsidiados por projetos de captura de carbono e produção de biocombustíveis.
No entanto, após a pandemia e a guerra Rússia-Ucrânia, grandes potências como EUA, China e União Europeia, que tiveram o fornecimento de insumos prejudicados, passaram a incentivar os projetos de transição energética somente com iniciativas locais, de forma a garantir o fortalecimento das suas bases industriais e prejudicando países como o Brasil.
Esse é o tema de um artigo publicado pelo portal Poder 360, assinado por Paulo Pedrosa e Adrianno Lorenzon, ambos executivos da Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace).
A ABESPetro endossa essa opinião de que o Brasil precisa assumir um papel de liderança e incentivo às tecnologias que impulsionarão a transição energética global, uma vez que o país é líder em energia renovável e tem diversos ativos importantes, como o gás do pré-sal e o petróleo com menor percentual de carbono, que podem ajudar o desenvolvimento de uma matriz mais limpa e a descarbonização do planeta.